“Coronofobia” é o medo excessivo de contrair a covid-19 e essa fobia impacta a saúde emocional das pessoas. Entenda melhor o assunto.
Como anda a sua saúde emocional? Um ano e meio depois do início da pandemia, os brasileiros continuam vivendo as incertezas sem saber quando essa situação vai passar. Nesse período, o número de casos de covid-19 e de mortes foram aumentando.
Em alguns casos, as pessoas passaram a apresentar um medo excessivo, ansiedade e aflição de contrair a doença, se sentindo inseguras em qualquer ambiente. Por isso, com essa nova situação de isolamento, os pesquisadores realizaram estudos para analisar a relação entre o medo de contrair a covid-19 e a saúde mental e emocional do indivíduo.
O termo “coronofobia” foi criado no final de 2020 e representa uma ansiedade grave diante do vírus e da pandemia, tanto em contraí-lo quanto em disseminá-lo. Um estudo feito pela National Library of Medicine analisou 500 casos recentes de ansiedade e depressão e certificou que todos estavam ligados à crise da covid-19.
Outro levantamento da área de Inteligência de Mercado do Grupo Abril revela os principais motivos das preocupações do brasileiro em relação à doença. Elas incluem superlotação dos hospitais, além do desemprego e medo de perder pessoas próximas, como família e amigos.
A psiquiatra e professora de Saúde Mental do curso de Medicina na Universidade Positivo, Raquel Heep, explica que quem tem a fobia não a percebe e acredita que o seu comportamento está correto e os demais estão errados, causando um sofrimento ainda maior. “Esse tipo de ansiedade não é saudável, pois foge dos padrões de incertezas que todos nós temos. Um certo grau de ansiedade é aceitável, mas a preocupação excessiva traz prejuízos físicos e funcionais.”, explicou a professora.
Como a vacinação ainda não alcançou grande parte da população no Brasil, a melhor alternativa para se manter seguro é seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assim, é importante utilizar a máscara, de preferência PFF2 ou N95, lavar as mãos ou usar o álcool em gel e evitar aglomerações.
Mas, se mesmo seguindo os protocolos você não se sente tranquilo, é importante considerar ajuda. Afinal, o medo excessivo da covid pode causar crises de pânico ou comportamentos, como lavar as mãos a ponto de machucá-las ou utilizar máscaras em casa e até para dormir. Há ainda quem se automedica ao menor sintoma. Nesses casos, é fundamental procurar ajuda de um psiquiatra ou psicólogo, que são profissionais aptos a avaliarem se é preciso medicação para o controle da ansiedade.
Portanto, para que todos saiam bem dessa pandemia, é fundamental mantermos os cuidados para a contenção da disseminação do vírus, bem como o cuidado com a saúde emocional. Além da ajuda profissional, realizar atividades físicas, seja em casa ou em áreas abertas, pode ajudar. Ocupar o tempo livre com atividades de lazer também é importante para ajustar o psicológico frente às adversidades, que são reais, mas que vão passar.
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